Trata-se de uma tecnologia inteligente que faz a contagem do número de passantes e pode ser utilizada em qualquer tipo de espaço público, sejam ciclovias, calçadas, praças, parques, vias interurbanas, núcleos urbanos centrais ou até áreas de proteção ambiental.
Ferramentas como essa abrem uma área de estudo ainda pouco desenvolvida e que diz respeito ao acesso às estatísticas sobre mobilidade sustentável, como o número de pessoas que utilizam os projetos, horários de pico, diferenças entre o fluxo de pedestres e bicicletas e dias de semana e fim de semana. O acesso a essas estatísticas, por meio de plataformas amigáveis e de maneira direta e linear, permite implementar múltiplos projetos complementares, uma vez que converte projetos antes estáticos em projetos vivos.
Conhecer o comportamento dos usuários potencializa a participação dos observadores nos projetos, ajuda a impulsionar projetos de turismo, revitalização de bairros – como feito na Escócia – e a priorizar os projetos em questão. Gerar esse tipo de informação ajuda a monitorar políticas públicas, programas de manutenção e o nível dos serviços oferecidos. Experiências desse tipo incluem Portland, Ottawa e Vancouver, além de exemplos emblemáticos de inclusão da contagem permanente de pedestres e bicicletas, como os Jardins da Baía de Singapura, onde se pode, assim, gerir melhor o espaço.
Fonte: Archdaily
Este texto foi publicado originalmente no site The City Fix Brasil.