Dupla de bicicleta percorre ruas de São Paulo vendendo flores

O nome para o batismo veio junto com o propósito: oferecer flores bonitas sem se preocupar muito se são rosas, crisântemos, dálias ou hortênsias

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Fonte: Folha de S. Paulo  |  Autor: Da redação  |  Postado em: 13 de junho de 2013

Tatiana Pascowitch e Marina Prado, criadoras da fl

Tatiana Pascowitch e Marina Prado, criadoras da floricultura

créditos: Divulgação

 

A Bela do Dia, uma floricultura itinerante, foi criada em abril deste ano. Desde então, a jornalista Marina Prado e a promotora de eventos Tatiana Pascowitch percorrem de bicicleta a região de Pinheiros e Vila Madalena, de terça à sexta, do meio do dia ao final da tarde. Vão sem pressa, falando com quem passa e oferecendo as flores. "O contato está sendo muito positivo. Tem muita gente mal-humorada que para para ver", conta Marina.

 

A ideia partiu de Tatiana, que tinha uma agência de eventos e há alguns anos sonhava trabalhar com flores. A princípio, ela pensou em montar uma floricultura numa Kombi, mas foi desanimando à medida que o trânsito na cidade se adensava. A bicicleta foi surgindo naturalmente como o melhor meio para dar forma ao projeto.

 

Por duas vezes na semana, elas vão à Ceagesp para comprar as flores "do dia". Depois de limpá-las e guardá-las na geladeira, Marina monta os arranjos e Tatiana cuida da parte financeira do negócio. Os arranjos de flores em vasinhos de vidro custam a partir de R$ 12 e vão até R$ 25, mas no cesto também é possível encontrar opções mais baratas, como os cactos por R$ 8. Para encomendas mais elaboradas, o valor chega a R$ 35.

 

O tempo está sempre influenciando na logística. "Quando está mais quente, tem mais gente na rua, mas precisamos escolher flores mais resistentes. Quando a temperatura cai, as flores aguentam mais, mas o movimento diminui. Agora, se houver uma mudança de temperatura muito brusca, aí esquece... Melhor sair só para as entregas".

 

Quando a encomenda vem de longe, elas perguntam se podem entregar de carro. "A bicicleta tem que facilitar, não dificultar. Para algumas pessoas, o importante é a bike e aí digo que fica para uma próxima oportunidade".

 

Por ora, os planos de crescimento não incluem um ponto fixo. "Acho que as pessoas se sentem um pouco intimidadas de entrar em uma floricultura e os custos acabam encarecendo o produto. Nosso próximo passo é comprar uma bike elétrica, para expandir a área de entrega".

 

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