O Governo Federal deve investir R$ 765 milhões em projetos de infraestrutura para a mobilidade urbana, recuperação de pontos do Centro de Manaus, criação do parque da Cachoeira Alta do Tarumã e Gestão de Risco e Resposta a Desastres. Pelo menos é o que garante o prefeito de Manaus, Artur Neto, que se reuniu na manhã desta sexta-feira (10) com a presidente Dilma Roussef, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).
O projeto de infraestrutura para mobilidade urbana contempla a ampliação e recuperação do sistema viário e transporte público, além de viadutos e passagens de nível, com valor aproximado de R$ 500 milhões. Já o projeto de recuperação do Centro está incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas, orçado em R$ 33 milhões. A construção do parque da Cachoeira Alta do Tarumã inclui, em sua primeira etapa, desapropriações, recuperação ambiental e construção de espaço para camping, quadras de esporte e pistas de caminhadas, com valor de R$ 80 milhões. Outros R$ 150 milhões seriam para a retirada de 1.451 famílias que hoje estão em áreas de risco da cidade e recuperação de encostas e áreas de igarapés, segundo a Prefeitura.
Além do investimento, Artur pleiteou uma visita da presidente a Manaus, no dia 24 de outubro, data do aniversário da cidade, para a inauguração do Mercado Adolpho Lisboa.
De acordo com a assessoria da Prefeitura, a reunião começou às 10h30, e ao encontrar o prefeito, a presidente o convidou para uma sala reservada, onde ficaram por pouco mais de uma hora. Em seguida, Dilma convocou o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, e o secretario geral do Programa de Aceleração do Crescimento, Maurício Muniz, para ouvir do prefeito e dos secretários municipais Bernardo Monteiro de Paula, da Cultura e Turismo, e Katia Schweickardt, do Meio Ambiente, sobre os projetos que foram apresentados
ICMS
Durante a reunião a portas fechadas, Arthur e Dilma conversaram sobre a discussão em torno das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Na última terça-feira (7), a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado decidiu por derrubar uma emenda que alterava a alíquota do ICMS, prejudicando a competitividade da Zona Franca de Manaus (ZFM) diante de outros estados.
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