"Quando cheguei na Alemanha, pela pequena cidade de Rheine, logo pude perceber a diferença com relação à vizinha neerlandesa. Se no país por onde entrei na Europa tudo era extremamente planejado, simétrico e perfeito, do outro lado da fronteira não parecia ser a mesma coisa. As construções já não seguiam o mesmo padrão, as bicicletas tinham que compartilhar espaço ora com os carros, ora com pedestres, e a sinalização sumia de quando em vez. Não seria nada demais para quem chegou do Brasil, mas eu acabara de sair da Holanda.
Já sentia falta das placas indicativas para bicicletas, com os nomes das cidades e suas respectivas distâncias, e achava aquilo tudo muito estranho, já que não era nem um pouco compatível com a fama de organização do povo alemão. Logo eu iria perceber que não passava de um mal entendido. Na Alemanha existem mais de 40 mil quilômetros de ciclovias e ciclorrotas turísticas, ligando diversas cidades por todas as regiões do país. Cada uma destas rotas possui uma simbologia própria, presente nas placas de sinalização durante todo o caminho. Isto eu só fui descobrir mais tarde, quando o modelo se mostrou extremamente eficiente e simpático..."
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