O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Rio de Janeiro, que ligará a área portuária ao centro da cidade, deve estimular o aumento no volume de passageiros no serviço de barcas operado pela CCR.
A afirmação foi dada pelo diretor financeiro e de Relações com Investidores do grupo CCR, Arthur Piotto. Por meio da controlada Actua Assessoria, a CCR lidera o consórcio VLT Carioca, responsável pela construção do novo modo de transporte.
O VLT prevê uma parada na estação das barcas. "A expectativa é de que, em funcionamento, o VLT possa estimular as barcas, mas isso por enquanto é só expectativa", disse Piotto, em teleconferência com analistas.
Piotto disse que um fundo garantidor vai mitigar riscos relacionados à falta de pagamentos da contraprestação pecuniária à concessionária vencedora da licitação para a construção e operação do VLT que vai ligar a área portuária ao centro da cidade do Rio de Janeiro. "A concessionária tem a garantia desse fundo", afirmou o executivo, durante teleconferência com analistas.
O custo da obra do sistema de VLT do Rio de Janeiro é estimado em R$ 1,2 bilhão. Desse total, R$ 532 milhões serão recursos federais que virão do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade (PAC).
O Consórcio VLT Carioca, único participante da licitação para a construção e operação do VLT, ganhou ao propor o menor valor a título de pagamento de prestação pecuniária mensal, a ser realizado pela administração pública, no montante de R$ 5,959 milhões.