O governador Jaques Wagner (PT) e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), assinam nesta segunda-feira (22) o contrato que passa para o governo do estado a responsabilidade sobre a administração da linha 1 do metrô de Salvador (Lapa-Cajazeiras) e da construção do metrô da Avenida Paralela, que liga a capital à Lauro de Freitas, cujo ato conta também com a presença do prefeito da cidade da Região Metropolitana, Márcio Paiva.
Os gestores irão se encontrar às 14h30 no prédio da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), para assinar o documento de viabilização do metrô. A transição é adiada desde o ano passado, na gestão do ex-prefeito João Henrique.
Após quatro meses na prefeitura e diversas reuniões com o governador, Neto coloca hoje um ponto final na participação do município no sistema metroviário. “Agora é com o governo do estado”, disse ontem o gestor, negando qualquer futuro envolvimento na administração das linhas 1 e 2.
O motivo da falta de entendimento entre Wagner e Neto, que levou à prorrogação da transmissão de responsabilidade, foi a tarifa de integração entre o sistema metroviário e rodoviário urbano. Há duas semanas, no entanto, eles chegaram a um consenso e fixaram a taxa em R$ 1,10.
A assessoria do governo estadual afirmou no domingo (21) que Wagner passará hoje mais informações sobre a transição e o modelo de funcionamento do sistema.
Neste ano, o metrô completa 13 anos desde o início das obras e a previsão é de parte da linha 1 comece a funcionar até a Copa do Mundo de 2014. A construção do metrô da Paralela deverá contar com o auxílio financeiro do governo federal.
Leia também:
'Bibliocicleta' leva livros a comunidades com pouco acesso à leitura
Prefeito e governador adiam assinatura de acordo do metrô de Salvador
Após impasse, governo da Bahia assume metrô em obras há 13 anos