Na manhã deste sábado (6), as máquinas começaram a trabalhar para medir e aplainar o terreno da Avenida Ipiranga e dar início à construção de mais uma etapa das obras da ciclovia.
O novo trecho, que vai da Avenida Azenha até a Silva Só, em frente ao Ginásio da Brigada Militar, é uma parceria público-privada com a Companhia Zaffari, em contrapartida à construção do Bourbon Shopping no bairro Santa Cecília. A novidade desta vez é que as obras seguem no outro lado da Avenida Ipiranga.
Entre os motivos que levaram à alteração do lado da ciclovia estão os dutos subterrâneos de gás existentes no terreno contínuo à atual ciclovia e a presença de uma escadaria tombada pelo patrimônio histórico, cuja remoção é proibida. A informação é do diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) Vanderlei Cappellari. A previsão é de que a obra fique pronta em 90 dias.
Cappellari explica que a tinta a ser utilizada na pista será a mesma utilizada nas demais partes concluídas da ciclovia.
Gerente de projetos especiais da EPTC, Antônio Vigna explica a obra contribui para a mobilidade urbana e faz parte de um projeto que prevê o crescimento gradativo da utilização de bicicletas em Porto Alegre. Segundo ele, a cidade registra, desde 2011, um aumento do número de ciclistas nas ruas e a redução nos acidentes de trânsito envolvendo bicicletas.
"Com o término da ciclovia e as demais obras que a prefeitura está fazendo, a cidade vai ganhar um novo circuito de mobilidade", afirma Vigna.
Ao todo, a ciclovia da Ipiranga terá 9,4 km, interligando as avenidas Edvaldo Pereira Paiva e Antônio de Carvalho. Atualmente, Porto Alegre conta com 13 km de ciclovias, todas baseadas no Plano Diretor Cicloviário.
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