Custo para reparação de vandalismo no VLT de Fortaleza é de R$ 300 mil

Esse é o gasto para a troca de janelas quebradas do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) devido ao apedrejamento

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Fonte: Jornal de Hoje  |  Autor: Da redação  |  Postado em: 08 de abril de 2013

Com menos de um ano de

Com menos de um ano de "vida", vagão do VLT está parado

créditos: Edimar Soares

 

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) estacionado em uma das plataformas da estação João Felipe parece ter passado por uma zona de guerra. Quase todos os vidros das janelas e portas estão trincados ou quebrados. O problema é que ele não é exceção, mas regra. Todos os seis VLTs que percorrem a linha Oeste (Fortaleza/Caucaia) estão danificados. Quatro deixaram de circular por causa da depredação. E o pior: os veículos foram adquiridos somente há um ano.

 

A causa da quebradeira é o ataque de vândalos, que jogam pedras nos veículos ao longo do trajeto. Segundo os usuários, geralmente, o problema é causado por jovens. Só para o reparo das janelas, o Metrofor gastou mais de R$ 300 mil até agora. Em média, o valor da troca de cada janela quebrada é de R$ 1 mil.

 

Os usuários lamentam ver os veículos - que estão novinhos em folha - em tão mau estado de conservação. “Dá uma tristeza, porque eles servem pra gente, mas deixam de circular. Eu gostei do VLT, porque é mais confortável e tem ar-condicionado. É muito bom para essa nossa quentura”, afirma a bordadeira Lúcia Oliveira, 55.

 

Pontos críticos

O zelador Carlos Alberto Brito, 39, informa que os apedrejamentos ocorrem, geralmente, entre as estações do Álvaro Weyne e Padre Andrade. Já o Metrofor cita a favela do Sossego (entre as estações Antônio Bezerra e São Miguel) como o ponto mais crítico. 

 

Além dos danos ao patrimônio público, a situação coloca em risco a segurança dos usuários. “Quando jogam pedras, o pessoal se deita no chão”, diz Carlos Alberto. “Uma vez, uma mulher quase fura o olho com o vidro (estilhaçado)”, conta a comerciante Francisca Deuzidete Silva, 50.

 

Usuários descrentes

Para o zelador da estação Caucaia, José Ferreira de Amorim, 67, o ideal seria punir os vândalos. “Pena que não dá para pegar quem joga pedra. Se o guarda fosse conversar com os pais (dos vândalos), tivesse punição e colocasse a família para pagar uma parte (do conserto), poderia até amenizar”. comenta. Seu José é tão desesperançoso com o zelo da população com os novos equipamentos, que chega a sugerir “colocar o trem antigo de volta, enferrujado mesmo”.

 

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

O apedrejamento de trens é algo comum na linha Oeste (Fortaleza-Caucaia). Quem mais tem sofrido com isso são os novos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) que possuem janelas de vidro. Todos os seis veículos estão depredados.

 

SERVIÇO

Horários dos trens da linha Oeste (Fortaleza / Caucaia)

Para conferir as linhas, basta acessar: is.gd/Bfrhkv


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Comentários

thiago - 08 de Abril de 2013 às 13:19 Positivo 2 Negativo 0

a um bem para a cidade, a cidade é da maioria sempre foi, a minoria não pode ditar as regras sobre a maioria, claro merecem respeito e atendimento social, mas não podem atrapalhar o desenvolvimento, abraço a todos e que resolvam o problema .

thiago - 08 de Abril de 2013 às 13:17 Positivo 2 Negativo 0

os miseraveis que mais precisam, quando ficam doente e as mães precisam levar alguns desses tranquerias no médico ai reclamam que o governo não faz nada, e na hora de remover os barracos é uma ipocrisia dizer que não pode remover en detrenimento

thiago - 08 de Abril de 2013 às 13:16 Positivo 1 Negativo 0

Povo miseravel merce viver na miseria, retirem os trens novos que ao meu ver tambem não é nada ecpsional ja que são a disel e não eletricos como deveriam ser, e coloquem os antigos novamente, provavelmente que vandaliza os trens são os miseraveis

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