Ciclistas cobram de Haddad medidas para maior segurança no trânsito

Em audiência na manhã de hoje (22) com o prefeito de São Paulo, os ciclistas ouviram o compromisso do governo em investir na ampliação de ciclovias e ciclofaixas

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Fonte: Agência Brasil  |  Autor: Camila Maciel  |  Postado em: 22 de março de 2013

Protesto na av. Paulista pede justiça e mais segur

Protesto na av. Paulista pede justiça e mais segurança

créditos: Reprodução

 

Ciclistas da capital paulista reuniram-se no início da manhã de hoje (22) com o prefeito Fernando Haddad para propor ações que visem à valorização e a proteção das pessoas que usam a bicicleta como meio de transporte na cidade. O governo municipal comprometeu-se a anunciar investimentos para ampliação de ciclovias e ciclofaixas na próxima terça-feira (26).

 

A reunião foi agendada no último domingo (17) após protesto feito pelos ciclistas na Avenida Paulista. Eles encerraram o ato em frente ao prédio em que Haddad mora, no bairro Vila Mariana. O movimento foi encerrado depois que Frederico Haddad, filho do prefeito, comprometeu-se a marcar a audiência.

 

Durante o encontro, ficou acertada ainda a produção de um plano de comunicação para conscientizar motoristas sobre a importância de uma convivência harmônica no trânsito. Além disso, a prefeitura deverá dedicar mais orçamento para a área.

 

Um acidente recente com um jovem de 21 anos, o limpador de vidros David Santos, motivou a mobilização dos ciclistas. David teve o braço decepado ao ser atingido por um carro em alta velocidade, enquanto pedalava na ciclofaixa da Avenida Paulista.

 

O último balanço de mortes no trânsito paulistano, divulgado no dia 13 de março pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), informa que o número de mortes de ciclistas no ano passado aumentou 5,7%. Foram 52 vítimas do trânsito em 2012 ante 49 no ano anterior.

 

Também é alto o número de ciclistas que são internados em hospitais públicos do estado de São Paulo vítimas de acidentes de trânsito. No ano passado, foram 3,2 mil pessoas, uma média de nove por dia. A cada dois dias, um desses pacientes morre. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde.

 

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