Ambos projetos foram anunciados na última semana e serão viabilizados por recursos do PAC 2 Mobilidade Urbana, do governo federal.
LONDRINA
Em Londrina, serão construídos dois corredores para os ônibus rápidos: um norte-sul, com 13 km, pela Avenida Dez de Dezembro, e outro leste-oeste, com 11 km, pela Avenida Leste-Oeste. Além disso, serão feitos dois terminais e 25 estações ao longo dos trajetos. Para permitir que os ônibus trafeguem em velocidade rápida, também está prevista a construção de sete viadutos ao longo das duas avenidas, desafogando o tráfego em rotatórias e cruzamentos. Um deles será na rotatória do Marco Zero.
Avenida Leste-Oeste, em Londrina, receberá o BRT. (Foto: Gilberto Abelha / Gazeta do Povo)
Com previsão de término em 2018, o projeto BRT custará R$ 124 milhões e é um dos quatro aprovados pelo município junto ao PAC 2 Mobilidade Urbana. Juntos, os projetos somam R$ 174 milhões. Os demais R$ 50 milhões dos recursos serão investidos em obras para recuperar vias de fluxo intenso.
A liberação das verbas será feita em etapas e dependerá de contrapartidas da prefeitura, que tem dois anos para iniciar a construção e outros três para finalizar as obras. O cumprimento do cronograma também depende da aprovação do Plano Diretor, que regulamenta o sistema viário da cidade.
MARINGÁ
Diferente de Londrina, Maringá ainda não conta com um projeto completo, mas a previsão é de que o BRT seja implantado até setembro de 2014, de acordo com informações da Gazeta Maringá. O desenho inicial do corredor prevê a instalação do BRT em 11 km, em trechos das avenidas Morangueira e Herval.
O espaço físico próximo ao corredor receberá tratamento urbanístico como revitalização de passeios, implantação de ciclovias e readequação paisagística. No total, o projeto de Maringá receberá R$ 18 milhões do governo federal, por meio do PAC 2.
Fonte: BRT Brasil. Este texto foi publicado originalmente no site The City Fix Brasil.