O município de Londrina obteve R$ 3,6 milhões do governo do Estado para a duplicação da via e a licitação para início das obras já está em andamento.
O coordenador do Centro Acadêmico do curso de Música da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e um dos organizadores da manifestação, Breno Castello Branco, defendeu anecessidade de ciclovias e calçadas para garantir a segurança do trânsito e incentivar o uso de meios de transporte alternativos.
"A gente sabe que a obra não contempla ciclovias, já previstas pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippul). Não adianta duplicar e depois pensar em fazer a ciclovia. Já que vai por a mão na massa, é bom fazer tudo ao mesmo tempo. Depois é muito improvável que eles coloquem a ciclovia", declarou.
Breno defendeu que alunos e professores da UEL poderiam ir até a instituição de bicicleta ou até mesmo a pé, caso houvesse segurança no trânsito da região. "É uma via rápida e é preciso essa ciclovia e as calçadas para garantir uma convivência com os carros", argumentou.
O secretário municipal de Obras e Pavimentação, Sandro Nóbrega, confirmou que não há previsão de ciclovias. Ele ressaltou que o projeto foi confeccionado na gestão passada e modificá-lo iria acarretar em atraso no início da duplicação.
"O projeto já está em andamento, não tem escopo de ciclovia, todavia nós estamos estudando a necessidade dessas ciclovias e estamos em busca de meio para realizá-las, mas no momento não faz parte", disse.
Os manifestantes vão se reunir às 10h de domingo, em frente ao antigo Centro de Educação, Comunicação e Artes da UEL, em frente à rotatória do Centro de Letras e Ciências Humanas. Depois eles vão descer a Avenida Castelo Branco até o local onde será duplicado.
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