Como nos demais casos existentes ao redor do mundo (Londres, Cingapura, Estocolmo, entre outros) a medida visa reduzir em 15% a 18% o fluxo de veículos no centro da cidade e, dessa forma, diminuir a emissão de gases do efeito estufa.
Assim como ocorre no sistema londrino, em Gothenburg veículos movidos a combustíveis limpos como álcool ou elétricos serão isentos de taxa.
Medida polêmica
Em processo de implantação desde o final de 2010, quando foi aprovado em Assembleia, o pedágio urbano já apresenta forte oposição. Aproximadamente 45 mil habitantes assinaram um petição para que seja feito um referendo, nos mesmos moldes do que foi feito em Estocolmo (capital da Suécia).
Lá o pedágio urbano foi aprovado, em 2007, por uma margem mínima de 51% após um período de testes. Entretanto, sua aprovação que inicialmente era de 36% foi para 70% em 2011 à medida que a população compreendia os benefícios dessa política.
É claro que para sua implantação é necessário prover meios alternativos de deslocamento dentro daquela região, a fim de que a medida não se torne apenas um imposto extra. Mais do que uma simples taxa deve haver a garantia do investimento de todo ou pelo menos boa parte do tributo coletado para o transporte público e não motorizado além de um rígido controle por parte da população. Só esperamos que lá os políticos sejam mais responsáveis com as suas palavras e não decidam depois dizer que a sua proposta era inconstitucional que nem certos 20% de multas em Porto Alegre…