Em comunicado, o BID indicou que o dinheiro servirá para financiar tanto obras de infraestrutura - a construção de 45 quilômetros de pista e de estações para os ônibus -, como para instalação e melhoria de elementos urbanísticos: calçadas, iluminação e garantia de acessibilidade universal, entre outros.
O programa, em colaboração com a Prefeitura de São Bernardo do Campo, que fornecerá por sua parte outros US$ 125 milhões, também procura assegurar "maior segurança viária" mediante a adoção de um sistema de semáforos e placas.
"O projeto trará benefícios incalculáveis tanto para os usuários do transporte coletivo como para toda a população deste município de mais de 800 mil habitantes", afirmou o chefe de equipe do projeto, Dalve Soria.
A potencialização do transporte público deve servir para reduzir a emissão de gases do efeito estufa, assim como para diminuir a taxa anual de acidentes na região, atualmente de 208 por cada 10 mil veículos.
Com estas medidas também espera-se que o tempo de viagem para os usuários do transporte coletivo reduza uma média de 25 %.
Os US$ 125 milhões emprestados pelo BID deverão ser devolvidos em um prazo de 25 anos com um período de carência de outros cinco anos e meio.
Leia também:
São Bernardo investe na mobilidade urbana
O desafio da mobilidade
Teleféricos e barcos podem ser opção em São Bernardo