A engenheira de trânsito Taciana Ferreira, funcionária da CTTU, atuava desde 2007 na diretoria de operações do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano.
A especialista aproveita essa experiência na área para defender um olhar mais atento ao transporte público urbano.
Confira alguns trechos da entrevista com a futura presidente da CTTU.
Qual a expectativa ao assumir um órgão como a CTTU, responsável pela gestão do trânsito da cidade?
A expectativa é bastante positiva. Pretendo conhecer primeiro os projetos existentes e conversar com a equipe técnica para encontrarmos caminhos para melhorar a fluidez do trânsito e do transporte público, que é uma das preocupações do secretário João Braga.
Sua experiência à frente da diretoria de operações do Grande Recife, que propiciou uma visão metropolitana da questão da mobilidade, ajuda na definição de soluções para melhorar o transporte na capital?
Acredito que sim. Até porque o Recife é integrante do Consórcio Grande Recife. Mas além disso é preciso também olhar a operação do trânsito. O crescimento da frota é uma preocupação constante e os problemas são muitos.
Uma das grandes críticas da operação de trânsito do Recife é a deficiência na engenharia de tráfego. Haverá foco nesse ponto?
Na verdade não existe um único problema de engenharia. São diversos fatores, que exigem um conjunto de medidas. Mas é preciso primeiro conhecer o quadro atual.
A necessidade de descentralizar as operações da CTTU, com a criação de centrais em outros pontos da cidade, é uma discussão em pauta. Há alguma possibilidade de isso ocorrer na sua gestão?
A descentralização pode ser um caminho. Mas acho que ainda é muito cedo para dizer que tipo de ação será feita. Vamos verificar o que precisa avançar.
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