Segundo ele, existe uma tendência mundial de concentração da população nos grandes centros urbanos. Hoje 70% está concentrada nas grandes cidades e essa também é a realidade do Brasil, nas grandes e médias cidades brasileiras.
“Por essa razão, o Governo Federal lançou três programas importantes: o PAC Grandes Cidades, que contemplou 24 cidades, o PAC Médias Cidades que está sendo concluído agora e contempla 74 cidades com população superior a 250 mil habitantes, além dos investimentos previstos para Copa do Mundo que contemplam 12 cidades. Portanto, temos hoje investimentos de 60 bilhões destinados à mobilidade urbana, com foco pra interligação dos diversos modais”, disse.
O ministro lembrou que, na década de 90, houve a extinção de alguns órgãos de planejamento estratégico, como a Empresa Brasileira de Transportes Urbanos e outros organismos, o que criou um “hiato em relação a uma área que é tão importante”. No entanto, os investimentos foram retomados e foi uma conquista do povo brasileiro a aprovação pelo Congresso Nacional e entrada em vigor da Lei de Mobilidade Urbana nº 12.587/12.
“Esse avanço e nova realidade, nova realidade inclusive de um país que tinha 37% da população na classe média e hoje tem 50%, que aumentou a distribuição de renda e hoje tem uma condição econômica extremamente diferenciada, evidentemente, que precisa ter também a sua infraestrutura compatível com a sexta economia do mundo”, finalizou.
O secretário nacional de transporte e da mobilidade urbana do Ministério das Cidades, Júlio Eduardo dos Santos, foi um dos palestrantes dessa manhã. Ele abordou o tema “Mobilidade Urbana nas Cidades Sede da Copa do Mundo de 2014: projetos, investimentos e realizações” e fez incialmente um histórico dos investimentos na área.
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