São José dos Pinhais (PR) entrega 2,5 km de ciclovia

Na Grande Curitiba, vias exclusivas para ciclistas passam pelo Parque do Rio Ressaca. Quando ficar pronto, trecho terá ao todo 6 km

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Fonte: Gazeta do Povo  |  Autor: Angélica Favretto  |  Postado em: 12 de novembro de 2012

Ciclovia passa ao lado do Rio Ressaca: mobilidade

Ciclovia passa ao lado do Rio Ressaca: mobilidade

créditos: Albari Rosa/Gazeta do Povo

 

Uma ciclovia com 2,5 km foi inaugurada neste mês no Parque Linear do Rio Ressaca, em São José dos Pinhais (Grande Curitiba). A previsão é de que até o início do próximo ano outros quatro quilômetros previstos sejam concluídos e completem a obra.

 

“A ideia é que essa ciclovia se integre a outras que estão sendo projetadas em toda a cidade”, explica Fabiana Wutrich, arquiteta da Secretaria de Urbanismo do município, citando que, futuramente, a faixa exclusiva para bicicletas será interligada ao Parque de São José dos Pinhais por meio de trincheiras para pedestres e ciclistas nas avenidas Rocha Pombo e das Américas.

 

As trincheiras serão feitas com investimentos do PAC da Copa do Mundo, além de todo o corredor rodoviário que dá acesso ao Aeroporto Afonso Pena, que também está passando por modificações. Esses projetos são de responsabilidade do governo federal, juntamente com a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec).

 

A prefeitura informa que o planejamento cicloviário para a região central de São José dos Pinhais prevê, no total, aproximadamente 14 km de ciclovias, atendendo um desejo antigo da população. “Existe uma tendência de usar a bicicleta como meio de transporte no município. Apesar de estar perto da capital, temos características de cidade do interior, o que aumenta a preferência por esse modal”, diz Débora Follador, também arquiteta da Secretaria de Urbanismo.

 

O projeto de São José dos Pinhais é uma exceção na região metropolitana. São poucas as cidades que têm ciclovias ou estão com planejamentos em andamento. De acordo com Antonio Miranda, especialista em projetos cicloviários, a baixa adesão à construção de vias para bicicletas é mais uma questão cultural do que financeira. “Recursos há, basta boa vontade”, diz.

 

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