Excluído oficialmente da lista de obras da Copa do Mundo, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Brasília migrou para o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, do governo federal e deverá ser executado, mesmo que só depois do Mundial.
A garantia é do senador pelo PTB do Distrito Federal, Gim Argello, que afirmou na segunda-feira (8) ter se reunido com pessoas do alto escalão do governo Dilma.
“Agora é oficial. Foi confirmado que [o VLT] voltou para as obras do PAC. O Distrito Federal vai ter um VLT, essa é a grande notícia. Quero agradecer à presidenta Dilma, às ministras Gleisi Hoffman e Miriam Belchior e ao secretário [do PAC] Maurício Muniz. Brasília é a sala de estar do nosso país e merece esse presente”, discursou, na tribuna do Plenário.
O sistema sobre trilhos havia sido retirado do plano da Copa por solicitação do próprio governo do Distrito Federal, que admitira que não haveria tempo hábil para entregar a obra a tempo. Agora no PAC, o VLT terá recursos e garantias para ser realizado.
O metrô leve brasiliense foi orçado em R$ 277 milhões, sendo R$ 263 milhões vindos da Caixa Econômica Federal, e vai ligar o Aeroporto Juscelino Kubistchek à Asa Sul da capital federal.
* Texto originalmente publicado no Portal 2014