A notícia é do jornal La Repubblica, que escreve que, no ano passado, se venderam mais 2.000 bicicletas do que automóveis, considerando o fato "uma grande mudança".
De acordo com informações do periódico italiano, em 2011, os cidadãos compraram 1,75 milhões de bicicletas, ao passo que a compra de carros caiu até aos níveis de 1964, ano em que a aquisição de automóveis tinha atingido um mínimo recorde.
Embora a Itália não disponha de uma rede de ciclovias e os centros das grandes cidades continuem a ser dominados por carros e motos, a queda da venda de veículos em consequência da crise econômica e o aumento do preço dos combustíveis volta a colocar "na moda" as bicicletas, uma alternativa mais barata e ecológica.
Segundo o La Reppublica, esta é uma "grande mudança para um país onde a taxa de propriedade de veículos é uma das maiores do mundo: cerca de 60 carros por cada 100 pessoas", e a tendência continua a aumentar, já que, só este ano, já se venderam 2 milhões de bicicletas.
Giorgio Napolitano, presidente italiano, apelou às empresas e cidadãos italianos que ajudem o país a seguir o exemplo de outros países europeus que têm apostado nos meios de transporte sustentáveis, convidando as fabricantes de automóveis a investir nos veículos elétricos.
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