Segundo o projeto do Orçamento, as duas secretarias que administram estradas, Metrô e trens de superfície vão receber, juntas, R$ 15,1 bilhões de recursos.
No projeto encaminhado à Assembleia Legislativa, o governador fala em viabilizar três novas linhas de metrô, o veículo leve sobre trilhos na Baixada Santista e a duplicação da rodovia dos Tamoios, todas promessas anteriores.
O governador estimou em R$ 173,1 bilhões o valor do orçamento do estado em 2013, 10,5% acima do deste ano e quase o dobro da inflação prevista para 2012.
Há ainda a previsão de investimentos em cinco novos hospitais, 10,5 mil vagas em prisões e em sistemas interativos para escolas estaduais.
No total, os investimentos que incluem a administração direta e as empresas controladas pelo governo terão um salto de R$ 2,5 bilhões, alcançando R$ 23,8 bilhões.
Graças à ampliação no limite de endividamento dos estados, medida anunciada em agosto pelo Ministério da Fazenda, Alckmin pretende ampliar em R$ 1,9 bilhão o valor das operações de crédito de São Paulo em 2013, chegando a R$ 5,7 bilhões.
"São Paulo começa a colher resultados dos esforços dos últimos anos, mas usaremos só pequena parcela [do aumento do endividamento]", disse o secretário Julio Semeghini (Planejamento).
A Secretaria de Segurança, área sensível no Estado, terá R$ 15,394 bilhões, mais 11%.
O Tribunal de Justiça, que vem cobrando maior participação no Orçamento, receberá R$ 7,563 bilhões - ante R$ 6,875 bilhões neste ano.
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