Empresários do transporte público de Natal estudam a volta do 'Passe Livre'

Seturn se reúne no final da tarde desta terça (18) para rever a suspensão. Secretaria de Mobilidade Urbana exige a volta da gratuidade do serviço

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Fonte: G1 RN  |  Autor: Caroline Holder  |  Postado em: 18 de setembro de 2012

Em Natal, passe livre pode voltar

Em Natal, passe livre pode voltar

créditos: Divulgação

 

A assessoria de comunicação do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Natal (Seturn) finalmente se pronunciou e informou, ao G1, que os empresários do setor irão se reunir no final da tarde desta terça-feira (18) para analisar o documento enviado pela Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal. Até lá, o Seturn mantém suspenso o sistema de integração de ônibus na capital.

 

O documento em questão é a 'Carta Institucional' enviada pela Semob ao Seturn na tarde desta segunda, listando os motivos pelos quais desaprova o fim do Passe Livre na capital. Na última sexta-feira (14), o sindicato solicitou à Semob a autorização para o cancelamento do serviço, até que a tarifa volte a ser de R$ 2,40.

 

Ainda nesta segunda, a Semob estipulou o prazo até o meio-dia desta terça-feira para que o Seturn voltasse a praticar a gratuidade por meio da integração em Natal. Caso contrário, a Procuradoria Geral do Município seria acionada para ingressar na Justiça com uma ação contra o Seturn, exigindo a volta imediata do serviço.

 

O G1 tentou contato com o secretário Márcio Sá, mas ele não atendeu nem retornou as ligações.

 

Suspensão da integração gratuita


O Passe Livre, como é chamado o serviço que permite o reembarque sem a cobrança da tarifa, foi suspenso nesta segunda-feira (17) em razão da revogação do aumento que estipulou o valor da passagem em R$ 2,40. Como os vereadores votaram pelo retorno da tarifa para R$ 2,20, o Seturn alegou que a suspensão da integração era a única forma de manter os ônibus em operação.

 

Antes da suspensão, todos os portadores de cartão de vale transporte e/ou passe estudantil tinham o direito de fazer a integração gratuita entre dois ou mais ônibus num determinado intervalo de tempo.

 

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