SP: Licitação para trem regional de Jundiaí será lançada na próxima segunda

Há planos para Sorocaba e Santos

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Fonte: Agência T1  |  Autor: Danielle Sousa  |  Postado em: 06 de setembro de 2012

Sorocaba e Santos devem receber o mesmo projeto

Sorocaba e Santos devem receber o mesmo projeto

créditos: Divulgação

 

Sustentabilidade, rapidez e economia. Esses são os principais benefícios dos trens regionais que deverão, em breve, ser mais uma opção de mobilidade para pessoas que costumam viajar com frequência do interior para a grande São Paulo.

 

Apesar de planos para as cidades de Sorocaba e Santos, é Jundiaí que será a primeira cidade a ter um trem regional de passageiros que ligará o município à capital do estado.

 

O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes, informou durante o V Brasil nos Trilhos que a licitação dos projetos básico e executivo do trem de Jundiaí será lançada na próxima segunda-feira (10). “O forte gargalo rodoviário nos acessos à grande São Paulo mostra que é mais que evidente a necessidade de trens regionais.”

 

Segundo o secretário, o percurso do trem até Jundiaí não será comum ao das seis linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

 

A estimativa é que os trens regionais no estado deverão percorrer uma velocidade média de 150 km por hora, que diminuirá substancialmente o tempo de viagem. Partindo da Estação Água Branca, na capital, o percurso de 45 Km deverá ser feito em 25 minutos.

 

Apesar de ainda não ter um preço previsto para a passagem, é certo que a nova opção de transporte aumentará a competitividade e poderá ocorrer queda nos preços das passagens de ônibus.

 

Além disso, o transporte ferroviário é comprovadamente mais seguro, menos poluente e tem um custo menor do que o rodoviário. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou em agosto deste ano que o investimento será de R$ 152 milhões.

 

Metrô e CPTM

Jurandir Fernandes aproveitou a oportunidade e comentou os problemas enfrentados pelo Metrô e a CPTM nos últimos meses. O secretário responsabilizou a falta de gestão pública e privada, que contribui para o apagão de mão de obra e falta de equipamentos do meio de transporte.

 

“É uma situação grave em todos os aspectos. O problema do Brasil está na capacidade de execução. A expansão do metrô e da CPTM não está sendo fácil, sempre há novos gargalos a serem superados.”

 

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