Embora seja uma excelente solução de transporte, complementando sistemas de ônibus e de metrô, a implantação de linhas do VLT esbarra na ineficiência das administrações governamentais no País.
Em Cuiabá, por exemplo, o contrato de construção do VLT foi suspenso por irregularidades. A cidade portuária de Santos "ganhou" um vídeo em computação gráfica em 2008 (veja abaixo) demonstrando como será a circulação do VLT, mas o governo paulista enrola a população há anos para implantação do equipamento.
Em artigo publicado na coluna Transporte Modal, o professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Silvio dos Santos, mostra como o VLT se caracteriza por ser um transporte limpo e silencioso e lista toda a infraestrutura que o veículo exige.
O internauta Ítalo Silva, no grupo "Amigos da CPTM" no Facebook, complementa lembrando que o VLT está entre o corredor BRT (sendo maior que este) e o sistema de metrô pesado (sendo menor que este). A configuração mínima é de dois carros e a máxima de oito. Pelo mundo, atua como sistema complementar às linhas pesadas ou é designado para baixa demanda.
O que falta para as cidades brasileiras avaliarem a necessidade do VLT em seus sistemas de transporte e optar pela implantação, caso beneficie a população? Você está convidado para debater o assunto.
Leia também:
Juiz retira liminar e autoriza obra do VLT de Cuiabá
Brasília não terá VLT e vai construir rodovia para a Copa de 2014
Audiência na Justiça Federal pode decidir futuro do VLT de Cuiabá