CREA recomenda bike para transporte no litoral paranaense

Estudo sugere bicicleta como modo de transporte para as cidades de Paranaguá, Antonina, Morretes, Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná e Guaraqueçaba

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Fonte: Mobilize Brasil  |  Autor: Regina Rocha / Mobilize Brasil  |  Postado em: 24 de agosto de 2012

Em Morretes, pedalando a caminho da escola

Em Morretes (PR), pedalando a caminho da escola

créditos: Antonio Olinto

 

De topografia plana, as cidades litorâneas são ideais para se pedalar. Nesses lugares, aliás, a bicicleta já é um meio de transporte tradicional adotado pela população, e também pelos turistas. 
 

Esta é a realidade das ruas de Paranaguá (PR) e de outros municípios do litoral paranaense como Antonina, Morretes, Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná e Guaraqueçaba. Durante a semana, os ciclistas estão em toda a parte, o tempo todo, principalmente nas idas e vindas do trabalho; já aos domingos, o cenário muda, fica mais colorido, e o que se vê são os pais pedalando ao lado dos filhos ou passeando com crianças de colo nas cadeirinhas das bikes.

 

Agora, para tornar essa alternativa de deslocamento mais segura e confortável, a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos do Litoral do Paraná está finalizando o estudo "Ciclovia: incremento na mobilidade", com propostas para o uso da bicicleta. Assim que for concluído, será entregue aos novos prefeitos e vereadores eleitos.

 

O engenheiro e inspetor do Crea-PR de Paranaguá, Acyr Correia Junior, gestor do estudo, explica que "o objetivo do trabalho é atender à demanda de trabalhadores, possibilitando seu deslocamento ao local de serviço e retorno ao lar com segurança.

Queremos reduzir as vítimas de acidentes no trânsito, além de oferecer um novo espaço para a prática esportiva e diminuir as emissões de CO2 na atmosfera."

 

Segundo ele, além de maior segurança física no trânsito, os ciclistas na região têm várias necessidades não satisfeitas: existem poucos bicicletários, faltam também oficinas de consertos e proteção dos veículos contra furto e roubo, e não há integração com outras modalidades de transporte urbano. 

 

Propostas

Paranaguá, o maior município da região, tem hoje 22 km de ciclovias, e a proposta é dobrar esta extensão. Sua proximidade com as outras cidades balneárias (em torno de 30 km) facilita o projeto nessa região de uma rota de ciclovias, que favoreceria a prática esportiva e o turismo inclusive. 

 

Por isso, o estudo inicia por Paranaguá, onde propõe a reforma das ciclovias - que estão em mau estado de conservação - e a construção de novas ciclovias e ciclofaixas, com sinalização em todo o trecho. Além disso, prevê a construção de bicicletários seguros, em locais de maior concentração de ciclistas.

 

Além da sinalização dos trechos com ciclovias, o estudo sugere a orientação - em conjunto com o departamento de trânsito da Polícia Militar - para motoristas de carros, caminhões e ônibus. Define também a confecção de uma cartilha orientativa para distribuição em todos os locais de utilização de bicicletas e de motoristas. E, com apoio do departamento de trânsito, a realização de aulas orientativas em todas as escolas de primeiro e segundo graus, e capacitação dos professores para a educação no trânsito das crianças com bicicletas. 

 

O estudo de mobilidade com bicicleta integra o Estudo Básico de Desenvolvimento Municipal, do programa Agenda Parlamentar, desenvolvido pelo CREA-PR em parceria com 85 entidades de classe de todo o estado. 

 

Veja abaixo o arquivo com o texto do estudo preliminar, a partir do qual estão sendo desenvolvidas ações para uso seguro da bicicleta em Paranaguá e região.

 

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Construção de Ciclovias no Paraná
Texto preliminar do estudo realizado pelo CREA-PR

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