Em meio ao tumulto gerado pela decisão da Justiça Federal em suspender o contrato, e as obras, do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá, o secretário de estado da Copa do Mundo (Secopa), Maurício Guimarães, reafirmou a convicção dos encaminhamentos de todas as obras relacionadas ao evento, assim como da conclusão das mesmas nos prazos estipulados pela Federação Internacional de Futebol (Fifa).
Apesar do contratempo, Guimarães ressaltou que as obras da Copa estão “as ações para a Copa continuam” e que não há motivos para a população se preocupar sobre a lisura dos processos ou com possíveis atrasos. As obras do VLT estão paralisadas desde quinta-feira (9), quando a Secopa e o Consórcio VLT Cuiabá, responsável pelas obras, foram notificados.
Confiante, o secretário acredita que, em breve, a Justiça irá rever a decisão dada. O governo do estado, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), apresentou sua defesa e, agora, aguarda uma resposta da Justiça.
Na segunda-feira (6), os Ministérios Públicos Estadual e Federal pediram a suspensão das obras do VLT, orçadas em R$ 1,47 bilhão, e de qualquer repasse da União para o custeio das obras.
Na ação civil pública, os promotores e procuradores alegam, entre outras coisas, ilegalidade na contratação do consórcio por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC); possível desvio de verbas, no futuro, de setores essenciais à população, para pagar o empréstimo bilionário; e a eficácia do modal em atender à demanda atual da população, quando o Bus Rapid Transit (BRT), pelo levantamento feito, custaria menos aos cofres públicos para ser implantado.