Crea-MT aponta 22 falhas na execução dos projetos da Copa em Cuiabá

Falta de acessibilidade nas obras é uma das irregularidades. Conselho dá prazo de 10 dias para falhas serem sanadas

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Fonte: G1 MT  |  Autor: Da redação  |  Postado em: 18 de julho de 2012

Crea é responsável pela fiscalização das obras

Crea é responsável pela fiscalização das obras

créditos: Reprodução/ TVCA

 

O Conselho Regional de Engenharia de Mato Grosso (Crea) apontou irregularidades nas obras da Copa em Cuiabá, principalmente no que diz respeito à acessibilidade. A instituição emitiu um relatório contendo 22 falhas na execução dos projetos de mobilidade urbana executados por empresas vencedoras dos processos licitatórios e deu prazo de 10 dias para que esses problemas sejam corrigidos.

 

As obras iniciaram em abril deste ano sob supervisão da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa). No entanto, o Crea tem a responsabilidade de fiscalizar o andamento das obras. Entre os problemas está a ausência de responsáveis técnicos nas obras e os profissionais que trabalham sem o registro do Crea.

 

Além disso, foram identificados 35 itens de desconformidade com a acessibilidade no projeto de construção da Arena Pantanal. O conselheiro do Crea, André Luiz Schuring, explica que se o prazo de 10 dias não for cumprido o prazo vai gerar multa e todas as sanções e penalidades serão aplicadas.

 

Sobre a falta de acessibilidade nas obras da Copa, o secretário da Copa, Maurício disse que já enviou os projetos e está aguardando uma resposta do Crea. "Queremos ver se tudo aquilo que eles apontaram nós atendemos e se for necessário faremos novas revisões para que a gente não tenha dúvida de que a acessibilidade na Arena e nas obras que estão sendo executadas pela Secopa serão atendidas", afirmou.

 

Para que haja mais fiscalização nas obras, foi assinado nesta semana um convênio entre o Crea e a Prefeitura de Cuiabá. "Esse convênio é vantajoso para a sociedade que terá a certeza de que toda obra está sendo executada dentro dos parâmetros e preceitos das normas brasileiras e, principalmente por um profissional legalmente habilitado", frisou André Schuring.

 

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