Meio de transporte escolhido por milhões de usuários para locomoção todos os dias, o metrô de São Paulo também é adotado por pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida para realizarem suas tarefas diárias. Pensando nas necessidades desses usuários, o Metrô de São Paulo vai investir até 2014 cerca de R$ 83 milhões exclusivamente para a acessibilidade.
Para garantir a mobilidade e a independência de pessoas com deficiência, as estações são equipadas com elevadores, rampas, corrimãos e escadas rolantes. Os banheiros das estações são acessíveis e os trens possuem assentos reservados para pessoas com deficiência e um espaço separado especialmente para cadeirantes. Para os deficientes visuais, as estações receberam pisos táteis e comunicação em braile.
Os funcionários do metrô são treinados para ajudar os usuários. Sempre que uma pessoa com deficiência chega à estação, os funcionários se apresentam e, quando necessário, a acompanham até o trem. Enquanto a pessoa viaja, os funcionários entram em contato com a estação em que ele vai descer e informam o trem e o vagão em que o usuário se encontra. Assim, quando ele chega à plataforma, outro funcionário já está aguardando para conduzí-lo até a catraca.
O advogado Daniel Monteiro é deficiente visual e não dispensa o metrô em seu cotidiano. “Uso o metrô todos os dias. Quando eu aluguei uma casa, aluguei só porque tinha metrô perto”, afirma. Para a cadeirante Michele Balderama, o metrô é um meio de transporte essencial, que a leva para o trabalho e para a faculdade. Ela comenta que se sente à vontade ao utilizar o sistema metroviário. “Optei pelo metrô porque acho muito mais rápido e mais prático. Atende todas as minhas necessidades”, afirma a jovem.
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