O governador Silval Barbosa e a Caixa Econômica Federal (CEF) assinaram, na manhã de hoje (18), o contrato no valor de R$ 423,7 milhões para as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Cuiabá.
A segunda etapa da liberação dos recursos deve acontecer nos próximos dias, com a assinatura do contrato de R$ 727,9 milhões financiados pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) por meio da CEF. Os recursos liberados incluem as 12 obras urbanas essenciais para a operação do metrô de superfície.
O VLT em Cuiabá e Várzea Grande terá 15 km de trilhos, divididos em duas linhas. A primeira sairá do aeroporto até a região do CPA. Já a segunda linha sairá da avenida da Prainha e percorrerá a Fernando Correa. Nestes trechos ainda estão previstas 12 intervenções de trânsito, como o viaduto no trevo do posto Zero, em Várzea Grande, também no trevo da UFMT.
O governo do estado entra ainda com a contrapartida de R$ 110 milhões referentes às desapropriações para a execução do projeto, segundo Silval Barbosa. "O valor total da obra será de cerca de um bilhão de reais. O VLT e outras 12 obras que vão melhorar a trafegabilidade serão financiados com este dinheiro. Estamos trabalhando muito para cumprir os compromissos firmados com o governo federal e a Fifa. Estou convicto que a entrega da obra será realizada dentro do prazo", afirmou o governador.
De acordo com o gerente regional da Caixa, José Luiz Dias, os juros serão de 5,5% ao ano e o empréstimo deverá ser pago em 360 meses após a conclusão da obra. O secretário-extraordinário da Secopa, Maurício Guimarães, explicou que serão realizadas nove frentes de trabalho, que devem começar a ser executadas em poucos dias. "Em poucos dias será assinado o contrato e dada a ordem de serviço. Acredito que na próxima semana a empresa já comece a mobilização para iniciar a obra, que durará 24 meses. Todas as 12 obras de arte urbana incluídas neste pacote estão integradas ao VLT e vão permitir que este ande de forma mais constante", afirmou Maurício.
Sobre o valor apresentado pelo consórcio vencedor, cerca de R$ 200 milhões a mais que o liberado, o governador disse que ela será compensada com a isenção de impostos as empresas. “A legislação prevê que o governo federal e do estado pode isentar empresas que executarão obras da Copa do Mundo”, afirmou.