Por meio da Secretaria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, a Prefeitura de São Paulo lançou em março o programa Censo-Inclusão. O estudo, realizado pela primeira vez na cidade, pretende fazer um mapeamento sobre quantas são, como e onde vivem as pessoas com mobilidade reduzida na capital para criar e reformular as políticas públicas. Melhorias no transporte, lazer e educação fazem parte do projeto.
Com a mesma base de dados do Imposto Predial e Territorial e Urbano (IPTU), os questionários foram enviados a partir do dia 23 de março para 2,4 milhões de residências e devem ser preenchidos até segunda-feira (21). No entanto, até a publicação desta reportagem, os deficientes Juracir, Giovani e Cláudia (entrevitados na matéria sobre o perigo dos transportes coletivos) não receberam os formulários.
A secretaria não soube explicar a possível falha na entrega das cartas para as regiões de Grajaú, Vila Jacuri e Pinheiros - bairros dos entrevistados. Mas, caso o deficiente não receba a pesquisa em casa, recomenda-se a visita em umas das 31 subprefeituras para a retirada do questionário. Depois de preenchido, ele deverá ser devolvido às agências dos Correios, com postagem gratuita.
Outra opção para o preenchimento do formulário é pelo site (clique aqui). O site possui recursos como ampliação de texto e contraste para pessoas com baixa visão e idosos, compatibilidade com os principais leitores de tela para as pessoas com deficiência visual. Além disso, há disponível o conteúdo em vídeo em Língua Brasileira de Sinais para textos para possibilitar o acesso às pessoas surdas.
Leia também:
Quem olha o pedestre?
Calçadas de Curitiba ainda não têm acessibilidade
Na capital do país, símbolo de modernidade, as calçadas não são satisfatórias