Metrô carioca: novas estações ocupam as praças da cidade

Precisamos de transporte público, de metrô, mas também precisamos de praças, desabafa o blogueiro Eduardo Barra

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Fonte: Mobilize Brasil  |  Autor: Eduardo Barra*  |  Postado em: 16 de maio de 2012

Estação General Osório

Estação General Osório

créditos: Odebrecht/Divulgação

Houve uma época em que as estações do metrô carioca se comunicavam com a superfície através de escadas e pequenas aberturas no solo. Assim eram as estações Botafogo, Catete, Glória, Cinelândia, Uruguaiana e Presidente Vargas. Assim também eram (são) as estações dos metrôs de Londres, Paris e Nova York. Uma escada e um buraco no chão, lá no cantinho da calçada. Apenas as estações de conexão entre linhas ou entre diferentes modalidades de transporte exigiam instalações ligeiramente mais complexas na superfície.

 

Hoje, toda e qualquer estação de metrô precisa ser espalhafatosa, com muitos tubos retorcidos, vidros inclinados, telhados de múltiplas camadas e cabos de aço que nada sustentam.

 

Lembro que as praças cariocas eram apenas praças, lugar para deixar o tempo passar enquanto se pensa na vida. Depois, sob o pretexto de que precisávamos de educação, passaram a ser compreendidas como terrenos disponíveis para a implantação de escolas municipais, em troca de parte de sua arborização. É verdade, precisamos de educação (muita), mas também precisamos de praças. 

 

* Leia o texto completo de Eduardo Barra no blog Palavra de Especialista

Comentários

Felipe - 22 de Dezembro de 2014 às 18:28 Positivo 1 Negativo 0

Só lembrando que o metro das outras cidades do mundo NÃO tem escadas rolantes nos acessos, essas novas estações tem, então esses aços, vidros e tal servem pra deixar bonito, porque escada rolante não pode pegar chuva.

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