Por trânsito e ambiente, Jundiaí planeja 10 ciclovias até 2011

Próximo passo será uma ciclofaixa na avenida 9 de Julho.

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 |  Autor: José Arnaldo de Oliveira Rede Bom Dia  |  Postado em: 04 de julho de 2011

Pedala Jundiaí @Cidadonos // O Problema de Falta d

créditos: votojundiai

A ligação de 3,2 km entre o Jardim Botânico e o Parque da Cidade (onde já existe uma extensa ciclovia), a ser concluída neste mês, deve marcar uma mudança na forma como as bicicletas são tratadas nas políticas urbanas de Jundiaí.


Outras três vias desse tipo já existem e ainda neste ano deve ser definida a “ciclofaixa”, que vai funcionar aos domingos e feriados nacionais na avenida 9 de Julho.


O BOM DIA apurou que, pelo menos em trechos parciais, essas ciclovias podem chegar a pelo menos 10.


“Não é possível ignorar que o problema da topografia vai ser cada vez menor com as boa tecnologia das bikes de hoje e até com as bicicletas elétricas que deve ser mais numerosas no futuro”, diz o secretário Jaderson Spina, do Planejamento e Meio Ambiente.


Na revisão inicial do Plano Diretor, no ano passado, a questão já foi colocada  e está presente na maioria das novas obras viárias em andamento ou projetadas.


Entre elas estão a ligação entre a avenida União dos Ferroviários e a rua Ângelo Cremonti, pela passagem inferior sob os trilhos na Vila Graff, e também no sistema viário do Parque do Guapeva, na rua José do Patrocínio.


“Parece estranho que comecemos por trechos isolados entre si. Mas isso não vai depender apenas do poder público mas também de uma mudança de comportamento da população. Depender apenas de carros vai ser inviável”, afirma o secretário Sinésio Scarabello Filho, de Obras.
Ele admite estar entre a maioria que usa a bicicleta apenas ocasionalmente, mas acredita que o estímulo pode funcionar para todos. Mas separa com clareza as medidas para uso como lazer, geralmente de finais de semana, e como transporte cotidiano, quando o tráfego é mais pesado.


Esse passeio mais seguro é possível hoje nas avenidas Antonio Pincinato (entre Retiro e Eloy), Imigrantes (entre Colônia e Ponte) e Adilson Rodrigues (entre Trevo e Jardim Novo Mundo).


O próximo passo é uma ciclofaixa na avenida 9 de Julho, que deve começar ainda neste ano de acordo com o diretor Mauro Manzanato, dos Transportes.


“Estamos terminando os estudos. Com o  é lazer e haverá crianças, temos que ver como fica a velocidade dos carros, as conversões e os cruzamentos, olhando para experiências já existentes como em São Paulo. E , claro, definir equipes e materiais de sinalização”, afirma.     
Ele concorda que no mundo inteiro está sendo mais usada para transporte e a tendência é de ampliar ciclovias no traçado urbano.


 Concessão é alternativa a bicicletários


Prefeitura considera possível que terminais de ônibus possam abrigar serviços para ciclistas


As bicicletas não precisam ser usadas apenas como lazer, mas também como parte de um sistema intermodal de transporte urbano. Nesse sentido, o prefeito Miguel Haddad (PSDB) já considera possível ter serviços para ciclistas nos terminais de ônibus do Situ (Sistema Integrado de Transporte Urbano).


“Ele está aberto a propostas de interessados no formato de concessão”, diz o secretário Carmelo Paoletti Neto, de Comunicação e Governo.


Ele lembra que em dias mais quentes um ciclista precisa, além da segurança de  guardar sua bicicleta, também de um chuveiro e vestiário para ir e voltar ao trabalho.


Para ativistas como Wagner Ienne, dos Megabikers, futuras ligações como entre a Vila Hortolândia e a região do Jardim Cecap são possíveis ao lado da rodovia Geraldo Dias.


Ele é um dos organizadores de passeios de ciclistas em grupo, como também Kátia Fagundes, da Kepps. “Aliar tranporte e saúde é bom”, diz.

 

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