Uma reunião nesta segunda-feira (23) em Brasília (DF) pode definir o modelo de financiamento das obras do metrô de Porto Alegre. Participarão do encontro com técnicos do Governo Federal o prefeito José Fortunati e o secretário de Gestão e Acompanhamento Estratégico e da Copa 2014, Urbano Schmitt, no Ministério do Planejamento.
Tanto a prefeitura quanto o governo estadual já admitiram que os custos da obra devem sofrer acréscimo de pelo menos R$ 170 milhões, em função da mudança do modelo financeiro proposto pelo Governo Federal. A União só aceita liberar os recursos de R$ 1 bilhão à empreiteira vencedora da licitação após a conclusão das obras.
Diante disso, a comitiva gaúcha deve apresentar outras propostas de financiamento. “O que nós precisamos é procurar novas alternativas que possam viabilizar que o parceiro privado tenha condições de construir o metrô dentro de uma realidade econômica e financeira”, disse o secretário Urbano Schmitt, em entrevista à Rádio Gaúcha.
Na terça-feira (24), o prefeito Fortunati participa, no Palácio do Planalto, da cerimônia de assinatura do PAC Mobilidade Grandes Cidades, que prevê uma série de investimentos de infraestrutura nas maiores metrópoles do país. O metrô da capital gaúcha está incluído no programa.
Segundo a prefeitura, o projeto do metrô de Porto Alegre está baseado em um modelo de integração com os sistemas BRTs (ônibus de transito rápido, na sigla em inglês) e com o Trensurb. Com extensão de 14,88 quilômetros, a fase 1 de implantação do metrô terá 13 estações, distribuídas entre o Centro Histórico e a Fiergs, na Zona Norte da cidade.
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