O número de atropelamentos em toda a capital paulista caiu 8% entre 11 de maio de 2011 a 31 de janeiro de 2012 e o mesmo período de 2010 e 2011. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a redução é reflexo do programa de proteção ao pedestre.
A partir desta quarta-feira (4), a CET vai ampliar o programa de proteção ao pedestre em São Paulo. Nesta terceira fase, as ações serão concentradas nos principais corredores que registraram o maior número de atropelamentos com e sem vítimas na cidade entre janeiro e outubro de 2011.
A avenida avenida Sapopemba é a primeira na lista e registrou 76 atropelamentos. Em seguida vem a avenida Marechal Tito, com 51, e a avenida Ragueb Choffi, com 43 atropelamentos.
Nesses locais, serão colocados, além de orientadores de travessia em cruzamentos com maior número de ocorrências, agentes de trânsito dedicados e rotas operacionais em pontos estratégicos. Os corredores também receberão revitalização na sinalização existente.
A CET informou que técnicos já foram a campo para fazer um levantamento dos trechos onde há necessidade de revitalização ou implantação de sinalização horizontal, vertical e semafórica.
A expectativa é de que esses 14 locais recebam obras de melhoria de engenharia de tráfego até o fim do ano. Além disso, a fiscalização na cidade também irá ganhar um novo foco com a intensificação de atuação junto a cruzamentos não semaforizados.
A CET também está inserindo uma nova comunicação educativa com a colocação de três tipos de faixas diferenciadas pela cidade com os seguintes dizeres: "Os atropelamentos caíram. Continue respeitando a faixa de pedestre"; "Respeite a faixa e ganhe pontos como cidadão"; "Quem invade a faixa de pedestre passa por cima da Lei. Respeite a faixa".
Segundo levantamento da CET, durante o período analisado, houve uma diminuição de 37,5% no número de mortes por atropelamentos dentro da área abrangida pela 1ª. Zona de Máxima Proteção ao Pedestre centro/Paulista. O levantamento compreende os períodos de 11 de maio do ano anterior a 31 de janeiro de 2009, 2010, 2011 e 2012. No período de 11/05/08 a 31/01/09 houve 24 casos de mortes na região; de 11/05/09 a 31/01/10 foram 28 mortes; de 11/05/10 a 31/01/11, 32 ocorrências, finalmente, de 11/05/11 a 31/01/12, foram 20 mortes na região central.
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