Primeiro foi no Rio. Agora, São Paulo também terá seu sistema de empréstimo de bicicletas. Serão 3.000 magrelas, distribuídas em 300 estações espalhadas por diversos bairros da cidade.
Hoje, a comissão da prefeitura responsável pela Lei Cidade Limpa, que regula a publicidade externa na cidade, analisa a proposta do Itaú quanto ao uso de sua marca em bicicletas e estações.
O banco confirmou o interesse em patrocinar o sistema, mas não revelou os custos do projeto nem a data em que pretende começar a implantá-lo na cidade.
A localização das estações, ainda não definida, será baseada em um estudo realizado pelo Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), que mapeou as melhores rotas para circular de bicicleta em São Paulo.
Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, a disposição dos pontos de empréstimo deve ser feita de tal forma que garanta a integração do sistema com a rede de trens, metrô e ônibus.
O primeiro período de uso, cuja duração ainda será definida (deve ficar entre meia e uma hora), será gratuito. Depois disso, paga-se uma taxa.
Com a medida, espera-se garantir a circulação das bicicletas entre usuários e, ao mesmo tempo, permitir que quem for usar a bike para transporte tenha tempo de fazer um trajeto completo -como de casa até uma estação de metrô- sem ter que pagar.
O termo de cooperação entre o Itaú e a prefeitura vai durar três anos, com possibilidade de renovação. A cada ano, uma média de cem estações deve ser instalada.
CONCORRÊNCIA
O Bradesco pretende apresentar um sistema semelhante, mas só no entorno da ciclofaixa de lazer, que funciona aos domingos. A Folhaapurou que, depois da proposta do Itaú, o Bradesco estuda ampliar seu projeto.
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