Os usuários que não quiserem abrir mão dos automóveis terão que pagar diariamente cinco euros, aproximadamente R$ 11,4.
O pedágio não é novidade na Europa. Durhan, na Grã-Bretanha; Znojmo, na República Tcheca; Riga, na Letônia; e La Valeta, em Malta, são algumas das localidades que já aderiram à proposta. Outras grandes cidades, como São Francisco e Pequim, também demonstraram interesse em embarcar na ideia para reduzir os níveis de poluição causados pela queima de combustíveis fósseis.
A mudança foi implantada há pouco tempo, porém os resultados já são positivos. De acordo com o novo programa, o pedágio é cobrado dos carros que trafegam pela região central de Milão das 7h30 às 19h30. Somente na primeira semana, o número de carros no centro da cidade caiu 37%, em relação à semana anterior.
Com essa queda no tráfego foi possível reduzir em 30% as emissões de carbono, que é considerado um dos mais tóxicos à saúde humana. Os outros elementos, como a amônia, o dióxido de carbono e o óxidos de azoto, tiveram queda de 14 a 37%.
Além do benefício ambiental que a proposta deve trazer, o valor arrecadado será investido em melhorias na infraestrutura para pedestres e ciclistas, que juntamente com os usuários de scooters e carros elétricos, são isentos da taxa de congestionamento. Com informações do TreeHugger.
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