Várias empresas belgas pagam 0,21 centavos de euro por quilômetro aos seus funcionários para que estes utilizem a bicicleta no percurso diário entre a casa e o trabalho.
O sistema é financiado de forma facultativa pelas empresas, que recebem isenções do Estado para isso. E agora o mesmo modelo será implementado na França, anunciou ontem (26) o ministro dos Transportes, Thierry Mariani. (Leia mais).
Segundo Mariani, esta proposta custará cerca de 20 milhões de euros ao Estado francês, considerando os 2 milhões de cidadãos que usam, regularmente, a bicicleta para irem trabalhar.
O sistema francês será idêntico ao belga. Mariani explicou à reportagem do jornal Metro que há, ainda, outras medidas para melhorar a mobilidade sustentável dos franceses, como modificar a norma de circulação para permitir que os ciclistas avancem o semáforo vermelho quando virarem à direita; marcar as bicicletas com um código para combater os roubos e construir mais ciclovias.
Com este investimento, a França poderá economizar milhões de euros (o ministro calcula uma economia de 5,6 bilhões de euros), sem falar, ele ressalta, nos benefícios proporcionados à saúde das pessoas com a limitação de gases poluentes.
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