O governo do Estado vai arcar com os custos da construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre as cidades da Baixada Santista. Ontem, foi publicado edital para pré-qualificar as empresas interessadas em construir o primeiro trecho, entre o Porto de Santos e o Terminal Barreiros, em São Vicente.
As obras estão programadas para começar em junho. A ideia, agora, é que o trecho seja operado por uma empresa por meio de Parceria Público-Privada (PPP). A empresa escolhida ficaria encarregada de dar continuidade ao traçado do projeto, que vai da Praia Grande à balsa entre Santos e Guarujá.
A construção dessa primeira fase vai usar recursos do Estado. O custo é de R$ 690 milhões - incluindo a compra de 22 trens. A concorrência vai aceitar inscrição de empresas estrangeiras.
Amanhã, o governo deve divulgar a empresa que vai concluir o projeto executivo da linha. Ela terá 11 km na primeira fase e 20 estações, em vias como as Avenidas Conselheiro Nébias e General Francisco Glicério, em Santos, e Marechal Deodoro e Martins Fontes, em São Vicente.
Segundo o presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Joaquim Lopes, mesmo que o projeto não consiga atrair consórcios privados, a linha vai sair.
Integração. O temor da falta de parceiros se sustenta pelo fato de que, em fevereiro passado, a EMTU lançou um edital para atrair consórcios que não teve nenhum interessado. Na época, o plano era que a construção toda fosse feita por PPP. Outra promessa é que o VLT terá integração tarifária com a rede de ônibus intermunicipal do litoral sul.
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