Em 2020, as cidades de Bristol, Birmingham, Leeds, Londres e Exeter (Inglaterra) e Cardiff (País de Gales) foram "invadidas" por cartazes com críticas ácidas ao marketing da indústria do automóvel. As intervenções (alguém poderá dizer que são adulterações) foram feitas sobre anúncios de marcas de automóveis como a BMW, Ford, Lamborghini e Volkswagen.
A crítica foi feita à “indústria automóvel pela criação de anúncios enganosos que aumentam a procura por veículos poluentes”, lia-se no comunicado do Brandalism, um grupo de ativistas-artistas de vários países que usam pseudônimos para assinar suas obras.
Em comunicado divulgado em setembro de 2020, Peter Marcuse, membro do Brandalism, destacava o paradoxo de os painéis de publicidade serem usados para “promover a compra de um carro novo para os condutores presos no trânsito”. O aumento do número de carros particulares, “dificulta a implementação de alternativas sustentáveis à medida que aumentam os custos sociais e de saúde”, afirmava Marcuse no comunicado.
A ideia não é vandalizar, nem destruir o mobiliário urbano. Apenas incluir mensagens que ajudem o público a compreender um pouco mais sobre os anúncios publicitários. Extremamente organizado, o coletivo segue um manual de instruções para as ações que realiza mundo afora, na Austrália, Espanha, Estados Unidos, França e países hispânicos da América Latina.
O vídeo explica:
Veja mais imagens:
Leia também:
IPCC divulga o relatório do fim do mundo
As pessoas estão fugindo dos ônibus. Ouça o Expresso #52
Como vai ser o Fórum Mundial da Bicicleta, em Rosário, Argentina
Piloto automático da Tesla confunde Lua com semáforo amarelo
Portugal libera 30 milhões de euros como reforço ao transporte público