No início do mês, a subprefeitura da Barra finalizou as obras de pavimentação da Estrada Rodrigues Caldas. Também foram realizadas outras melhorias, como a drenagem da via e a construção de uma ciclovia.
— O asfalto era bem precário e era difícil caminhar nas calçadas, já que uma é muito estreita e a outra, onde agora é a ciclovia, era cheia de mato. Agora, tenho um espaço para andar, e é bem melhor. Não vejo a hora de iniciativas bacanas como esta chegarem em outros locais da Taquara — conta Iraciara Barbosa, cuidadora de idosos.
A rua é um a das principais vias de acesso da Taquara e de ligação com a Colônia Juliano Moreira.
— A última grande obra de pavimentação do bairro foi o asfaltamento da Estrada do Rio Grande, em 1996. Na Estrada Rodrigues Caldas, havia muitas áreas desertas e ruins que dificultavam a movimentação da população — diz Thiago Mohamed, subprefeito da Barra.
Mesmo com pouco tempo desde a inauguração da ciclovia, já é possível observar que os moradores da região estão praticando mais exercícios agora que contam com um local próprio para isso.
— Moro aqui perto da Estrada Rodrigues Caldas e costumava ir até a Colônia para caminhar lá dentro. Não me sentia bem ao andar aqui, havia muitos trechos abandonados e malconservados. Agora, caminho por toda a extensão da ciclovia e ainda trago a minha filha junto — conta a dona de casa Leila Nascimento.
A implantação de uma ciclovia também aumentou a sensação de segurança de quem pedala no local.
— Costumava andar de bicicleta na rua ou então pela calçada, entre os pedestres. Agora, posso passear muito mais tranquilo e sem me preocupar com carros ou motos — diz o segurança Everaldo Dantas.
Apesar das melhoras na Estrada Rodrigues Caldas, quem circula pela Taquara não está satisfeito com o asfaltamento de algumas ruas do bairro.
— Trabalho na Colônia Juliano Moreira e, sempre que chove, ficamos presos lá porque o chão vira um lamaçal. Além disso, muitos locais ainda têm uma característica rural, com ruas de terra. A poeira que vem das vias de terra incomoda bastante — explica Catarine Venas, psicóloga terapêutica da Colônia Juliano Moreira.
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