Ao menos 55 propostas de mobilidade urbana em todo o País não vão mais receber recursos do Governo Federal. Juntos, os projetos somam em torno de R$ 15 bilhões.
As obras tinham sido selecionadas ainda no âmbito do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e receberiam as verbas por meio do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e OGU (Orçamento Geral da União), mas prefeituras e governos estaduais não cumpriram prazos ou os termos de compromisso não foram prorrogados pelo Ministério das Cidades. Alguns projetos, apesar de selecionados, foram modificados ou abandonados pelos gestores locais.
Na portaria, assinada pelo ministro das Cidades, Alexandre Baldy, o governo cita a crise econômica e a necessidade de realocação de recursos para tornar sem efeito a seleção das propostas.
Entre as obras que tiveram a seleção sem efeito estão corredores de ônibus em São Paulo, como o Guarapiranga-Guavirutuba e da Estrada do M'Boi Mirim, a implantação de corredores de transporte público coletivo e de sistema tronco-alimentado, em Mauá, na Grande São Paulo, corredores de ônibus em Recife e Belém e sistemas de trilhos como a expansão do Metrô Asa Norte, em Brasília, o Metrô Linha 3 São Gonçalo-Niterói, em São Gonçalo, a rede de Metrô da RMBH, em Belo Horizonte, e o Corredor VLT Aeroporto-Maceió.
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