Maringá, a terceira maior cidade do Paraná, com 400 mil habitantes, pode vir a se tornar a primeira no Sul do país a ter um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).
Nos próximos dias, a cidade aguarda a visita de consultores de uma empresa francesa especializada em transporte ferroviário de carga e de passageiros. Os técnicos farão uma análise prévia da viabilidade de implantação do novo modal de transporte, anunciou o secretário de Mobilidade Urbana, Gilberto Purpur. Sem dar mais detalhes, nem o nome da empresa, o secretário apenas declarou à imprensa local que a empresa “tem a maior expertise no mundo em projetos de engenharia nessa área”.
Em junho, Purpur esteve no Rio de Janeiro para conhecer o VLT Carioca, e dá três motivos para justificar a opção pelo modal sobre trilhos em lugar de um BRT: ele é mais silencioso e não poluente (elétrico), mais amigável ao passageiro (circula ao nível da rua) e não interfere na paisagem urbana, o que pode estimular o uso do transporte coletivo.
O prefeito de Maringá, Ulisses Maia (PDT), imagina o VLT implantado em três anos. De acordo com a Secretaria, a primeira linha do VLT a ser construído em Maringá deverá ter cerca de 8,5 km, entre a Praça Geoffrey Wilde Diment e o antigo aeroporto.
O secretário Purpur mostra-se confiante nessa empreitada: “Temos todas as condições físicas para ter o VLT leste-oeste - topografia favorável, número de passageiros compatível com o projeto, e sem precisar fazer desapropriações”, justificou.
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