Os ônibus, de marca NeoBus Mega BRT, fazem parte da frota da empresa Global GNZ Empreendimentos e Participações Ltda, reponsável pela renovação de 300 veículos do sistema de transporte coletivo de Manaus.
De acordo com o proprietário da Global GNZ, Cláudio Flores, a nova frota atenderá as linhas troncais do terminais T4 e T5, substituindo os coletivos da linha 600, que circulam na zona leste da cidada.
Segundo o superintendente Municipal de Transporte (SMTU), Marcos Cavalcante, a cidade receberá ao todo 166 ônibus articulados. Dentre essa quantia, 70 carros são de responsabilidade da Global GNZ, e os outros 96 serão entregues pelas empresas Rondônia Comércio e Extração de Minérios Ltda, Viação Nova Integração Ltda e Transitol Empresa de Transporte Coletivo Toledo Ltda, vencedoras da licitação para transportes de alta capacidade.
Os ônibus articulados já foram incluídos nos projetos de corredores de ônibus de trânsito rápido de cidades como Rio de Janeiro, Curitiba e Goiânia.
Alguns itens os diferenciam dos ônibus convencionais. Primeiramente, o comprimento é 14% maior e 5 centímetros mais largo. São 21 metros de extensão, 2,20 metros de altura e 2,60 metros de largura, com capacidade para 157 passageiros, conforme indica a placa de dentro do ônibus.
Outros itens como computador de bordo, equipamentos de acessibilidade para deficientes físicos e visuais, espaços para cadeiras de rodas, alertas sonoros e os sinais de parada para estas pessoas que, ao ser acionado, emite um som diferenciado, indicando que uma há um passageiro necessitando de mais tempo para desembarcar na próxima parada.
"Os articulados são também hidramáticos, possuem sistema de ventilação forçado, reduzindo três graus da temperatura do ambiente. Ele causa menos impacto no solo, uma vez que seu peso é distribuído por eixo", ressaltou.
No entanto, para os ônibus articulados veicularem pela cidade tendo o melhor desempenho possível, a Prefeitura da cidade necessita segregar as pistas, é o que afirma Cláudio.
"Esses ônibus foram feitos para rodar a, pelo menos, 36km por hora, diferente de um ônibus convencional, o qual roda a 20km pela cidade. Dessa forma, ele transporta mais passageiros em menos tempo, barateando o preço da passagem. Entretanto, a Prefeitura tem que segregar as pistas, para que os veículos privados não interfiram no transporte público", explicou.
Cada ônibus custou R$ 652 mil. A Global GNZ pretende investir, ao todo, R$ 85 milhoes. Dos 300 carros precisam renovar, a empresa já entregou 100. Até janeiro de 2012, Cláudio disse entregar os 145 carros restantes.