Para esta pesquisa, foram considerados arredores, os locais de maior concentração turística próximos ao estádio, tais como os Setores Hoteleiros Sul e Norte e o complexo da Torre de TV. Os resultados foram obtidos através de documentação indireta, utilizando-se de livros, artigos científicos, jornais e sites oficiais, que forneceram as principais informações para as discussões levantadas na base teórica, e de documentação direta, por meio de pesquisa de campo, preenchimento de formulário para avaliar a condição das calçadas, aplicação de questionários junto a hotéis do Setor Hoteleiro e realização de entrevista semiestruturada com o coordenador do Programa de Apoio as Pessoas com Necessidades Especiais da Universidade de Brasília.
No caso específico de Brasília verificou-se que a cidade perdeu uma grande oportunidade de restaurar seus espaços de convivência e torná-los acessíveis aos diversos tipos de necessidades da população. Pois, apesar de existirem projetos para a Copa que visavam melhorar o paisagismo e as calçadas nas áreas próximas ao Estádio, pouco foi feito, e ainda assim, foi feito de maneira inadequada.
Com base nas informações obtidas, percebe-se que as mudanças ocorridas para a acessibilidade realizadas em função da Copa em Brasília foram pontuais e não apresentaram ganhos significativos para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.