Este estudo compara os tempos gastos no deslocamento humano, de acordo com diferentes combinações entre os modos praticados (a pé, de transporte público, de carro etc.). O trabalho avalia o potencial impacto de cenários alternativos de transporte e planejamento urbano na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) sobre a prática de atividade física, sobre o tempo não ativo e sobre o tempo total acumulado pela população em seus deslocamentos diários. Os resultados mostram que transporte e planejamento urbano impactam sim, na saúde.
O objetivo foi descobrir como se pode, mediante alterações no meio de transporte e no planejamento urbano, chegar mais rapidamente aos locais de destino, e ao mesmo tempo praticar atividade física. Conclusão é que apenas a combinação de mais viagens curtas e uso de transporte público serão capazes de influenciar a saúde da população, reduzindo tanto o tempo total dos deslocamentos e o tempo “parado” e, ao mesmo tempo, aumentando a prática de atividade física associada às viagens cotidianas.
A análise foi feita pelos pesquisadores Thiago Hérick de Sá, Carlos Augusto Monteiro e Diana Parra do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens), da Faculdade de Saúde Pública da USP. E avaliou o potencial impacto de cenários alternativos de transporte e planejamento urbano na RMSP sobre a prática de atividade física, sobre o tempo não ativo e sobre o tempo total acumulado pela população em seus deslocamentos diários.